domingo, 17 de julho de 2016

A onda de ''memes'' racistas no facebook e outras redes sociais

   Em redes sociais é comum encontrar tirinhas e memes que são compartilhados pela web, porém, existem pessoas que passam dos limites fazendo manifestações preconceituosas com trocadilhos, achando engraçado e até normal. Banalizam o negro e sua história, tratando como se a escravidão no Brasil fosse uma coisa engraçada.
   Essas pessoas podem ser enquadrados na Lei 7.716, que trata dos crimes de preconceito contra raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Infelizmente no Brasil não temos leis específicas sobre racismo na internet, necessitando que a legislação fosse ser aperfeiçoada para esses casos em particulares, que vem ocorrendo com muita frequência. Abaixo temos imagens exemplificando esse tipo de conteúdo que é compartilhado pelas pessoas, alguns muito pesados, não só discriminando a pessoa pela cor, mas também por sua deficiência física.







Até quando o racismo vai tomar conta de algumas pessoas?

   Um de muitos casos de racismo já visto e presenciado por muitas pessoas é o caso da atriz que foi alvo de vários comentários racistas no Facebook na noite de um sábado, dia 31.  Recebendo comentários preconceituosos de diferentes perfis. O alvo dos posts foi uma foto publicada por Taís, que recebeu diversos comentários racistas como:  "Já voltou da senzala?", "Cabelo de bombril", "Cabelo de esfregão" e "Quem postou a foto desse gorila".
    Esse devido acontecimento gerou grande repercussão por parte da mídia e também de muitas pessoas que ficaram sabendo da notícia. No dia seguinte, domingo, no Twitter, a hashtag #SomosTodosTaísAraújo, em defesa da artista, virou uer forma de preconceito é cafona e criminosa. E quero que esse episódio sirva de exemplo: sempre que você encontrar qualquer forma de discriminação, denuncie".



  Ela ainda desabafou: "É muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre trending topic. Taís, agradeceu todas essas pessoas com a seguinte frase:  "Agradeço aos milhares que vieram dar apoio, denunciaram comigo esses perfis e mostraram ao mundo isso, mas não podemos nos calar. Na última noite, recebo uma série de ataques racistas na minha página. Absolutamente tudo está registrado e será enviado à Polícia Federal. Eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que eu senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena neste país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito. Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça.
Sigo o que sei fazer de melhor: trabalhar. Se a minha imagem ou a imagem da minha família te incomoda, o problema é exclusivamente seu! Por ironia do destino ou não, isso ocorreu no momento em que eu estava no palco do teatro Faap com o “Topo da Montanha”, um texto sobre ninguém menos que Martin Luther King e que fala justamente sobre afeto, tolerância e igualdade. Aproveito pra convidar você, pequeno covarde, a ver e ouvir o que temos a dizer. Acho que você está precisando ouvir algumas coisinhas sobre amor”.

  Esse foi o desabafo da atriz, seria bom que quando pensarmos em praticar alguma ação como essa ou parecida se colocássemos no lugar da pessoa e pensar se a gente iria querer e gostar que acontecesse a mesma coisa com a gente. Somos todos iguais independentes das características físicas, somos todos humanos e como todo ser humano... pensamos, sentimos alegria, tristeza e etc. Então respeite o seu próximo.

Racismo no jornalismo

 A jornalista Maria Júlia Coutinho, responsável pela previsão do tempo do Jornal Nacional da emissora Rede Globo, foi alvo de comentários racistas em um post no Facebook do Jornal Nacional em julho de 2015, "Vai fazer essas previsões na senzala" este foi um dos comentários.
   Milhares de pessoas manifestaram a indignação e o repúdio aos criminosos. Na internet, a expressão "Somos Todos Maju" ganhou as redes sociais de Twitter, à hashtag chegando ao topo dos tópicos mais comentados.
   Não foi só os internautas que acharam estas publicações inaceitáveis,o caso também acabou provocando reação nas autoridades. No estado do Rio, o Ministério Público pediu à Promotoria de Investigação Penal que acompanhasse o caso, com rigor, na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.
   A própria jornalista também comentou o caso: “Estava todo mundo preocupado”. Muita gente imaginou que eu estaria chorando pelos corredores, mas na verdade é o seguinte, gente: eu já lido com essa questão do preconceito desde que eu me entendo por gente. Claro que eu fico muito indignada, fico triste com isso, mas eu não esmoreço, não perco o ânimo, acho que é isso que é o mais importante. Eu cresci numa família muito consciente, de pais militantes, que sempre me orientaram. Eu sei dos meus direitos. Acho importante, claro, essas medidas legais serem tomadas, até para evitar novos ataques a mim e a outras pessoas.
   Eu acredito que isso é muito importante. E agora eu quero manifestar a felicidade que eu fiquei, porque é uma minoria que fez isso. Eu fiquei muito feliz com a manifestação de carinho, recebi milhares de e-mails, de mensagens. Estes reconhecimentos que são relevantes. E a militância que eu faço, gente, é com o meu trabalho, fazendo o meu trabalho sempre bem feito, sempre com muito carinho, com muita dedicação, com muita competência, que eu acho que é o mais importante. E, para finalizar, Bonner e Renata, é o seguinte: os preconceituosos ladram, mas a caravana passa. É isso. ”
   Felizmente este caso não passou em branco quanto tantos outros, a polícia de São Paulo informou que já identificou os criminosos, um adolescente de 15 anos, foi um deles, para chegar ao jovem, os policiais rastrearam as imagens com as mensagens ofensivas e fizeram buscas nas redes sociais para identificar as páginas dos envolvidos. 
   O crime de injúria está previsto no artigo 140 do Código Penal e consiste em ofender a dignidade ou o decoro de alguém “na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”. A pena pode chegar a três anos de reclusão. Se o promotor entender que houve racismo, os acusados podem responder pelos crimes previstos na Lei 7.716, de 1989.







Racismo no futebol brasileiro

   Dia 13 de maio de 1888 foi abolida a escravatura, mas até hoje se vê episódios de racismo.
   No dia 27/08/2014 no jogo da Copa do Brasil entre Grêmio e Santos, o que chamou atenção foi o ato de racismo da torcida do Grêmio com o Aranha, goleiro do Santos. Vários torcedores do Grêmio que estavam localizados atrás do goleiro Aranha começaram a gritar palavras racistas contra o atleta, que chegou a chamar o árbitro da partida que nada pôde fazer.
   Como punição, a CBF ( Confederação Brasileira de Futebol ) excluiu o Grêmio da competição e aplicou uma multa de R$550.000. Uma das torcedoras flagradas cometendo o ato racista também foi multada, já que teve uma cena nítida aonde xingava o goleiro de ''macaco''.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Racismo no futebol

      No dia 27 de abril de 2014, em um jogo entre Barcelona e Villarreal, o jogador da seleção brasileira e do Barcelona, Daniel Alves, sofreu um caso de racismo, que repercutiu muito na mídia. Algumas pessoas presentes naquele jogo faziam barulhos de macacos quando Daniel pegava na bola, porém o que mais repercutiu na mídia foi na hora que quando o jogador Daniel Alves foi cobrar um escanteio, atacaram uma banana nele, o lateral, soube lidar muito bem com a situação e  comeu a banana. 
        Ele reclama de casos de racismo desde que havia chegado na Europa. Esse caso nos mostra como há racismo em toda parte, em jogos de futebol, teatro,cinema,etc. Quando irão tomar consciência de que isso não se faz?!

Objetivos do blog

 Este blog tem como objetivo trabalhar a temática do racismo, mostrando reportagens, charges, entre outros meios. Mostraremos como o racismo está nos dias atuais, como foi nos dias passados, nossa opinião sobre o assunto, entre outros.